Na 57ª edição da Casa de Criadores, a moda ganhou forma de travessia. O estilista cearense Vitor Cunha levou para São Paulo a coleção “O Sentido dos Ventos”, transformando a passarela em um território de encontro entre memória, técnica, identidade e propósito. E os Tecidos Constâncio Vieira tiveram a honra de seguir junto nesse caminho.

O Sentido dos Ventos: quando a moda vira caminho

Inspirada no cotidiano dos pescadores e na relação profunda com o mar, a coleção parte da ideia de que a moda pode ser cura. Cada look traduz deslocamento, retorno e reinvenção, como quem parte para o mar e volta diferente, mas inteiro. Crochês, macramês, tapeçarias e uma alfaiataria sensível constroem uma narrativa que aproxima jangada e cidade, litoral e asfalto, raiz e contemporaneidade.

Sarja Saquarema: matéria que carrega significado

Alguns dos looks apresentados na passarela foram confeccionados com a Sarja Saquarema, dos Tecidos Constâncio Vieira, em tom off-white. Um tecido versátil, resistente e de alta qualidade, com aspecto natural e resquícios da casquinha do algodão, características que dialogam diretamente com o conceito da coleção.

Vitor Cunha pensou cada peça respeitando essas qualidades. A Sarja Saquarema se transforma em calças, camisas e macaquinhos que nascem da terra, respiram como o vento e vestem o movimento do mar. Uma cápsula que valoriza o toque, o tempo do fazer e a relação sensível entre corpo e matéria.

Projeto Pro Bomfim: mãos que transformam

O desfile também foi marcado por uma colaboração potente com o Projeto Social Pro Bomfim, iniciativa apoiada pelos Tecidos Constâncio Vieira que atua no desenvolvimento sociocultural por meio do esporte, da cultura e do artesanato na cidade de Estância-SE, mesma cidade que está sediada sua indústria têxtil.

Para esta coleção, 30 mulheres artesãs do Pro Bomfim foram envolvidas para desenvolver tapeçarias exclusivas que se transformaram em casacos únicos apresentados na passarela. Cada peça carrega histórias, memórias e fotografias das próprias artesãs, conectando a força do feito à mão ao universo da moda autoral.

Ver essas tapeçarias ocupando o centro da cena foi testemunhar o encontro entre arte que se veste e mãos que constroem futuros. Um trabalho feito com técnica, afeto e muito significado, prova de que o artesanal não é passado, é potência.

Moda, propósito e impacto social

A parceria entre Vitor Cunha, Tecidos Constâncio Vieira e Projeto Pro Bomfim reafirma uma crença que nos move: a moda pode e deve gerar impacto positivo. Quando matéria-prima, visão criativa e compromisso social caminham juntos, o resultado vai além da estética.

Mais do que um desfile, foi um manifesto silencioso sobre pertencimento, coletividade e transformação. Uma moda que não apenas se veste, mas atravessa histórias, territórios e pessoas.

Tecidos Constâncio Vieira
Tecendo histórias que importam.