Desfile Dragão Fashion Brasil 2025. Coleção Profundo de Vitor Cunha. Créditos de imagem: Nicolas Gondim
O estilista cearense Vitor Cunha brilhou no DFB Festival 2025 com a coleção “Profundo”, que reafirma o valor da moda artesanal como potência criativa e cultural.
A inspiração vem do oceano, traduzida em peças que representam um mergulho no autoconhecimento. A coleção percorre da areia à alma, com formas fluidas e naturais, texturas que lembram redes de pesca, elementos do fundo do mar e tecidos que transitam entre o leve e o pesado. A cartela de cores combina tons terrosos com o azul profundo, remetendo às marés e aos ciclos da vida.
Desfile Dragão Fashion Brasil 2025. Coleção Profundo de Vitor Cunha. Créditos de imagem: Eduardo Maranhão
Viral no TikTok, sucesso global
Vitor viveu um marco em novembro passado, quando uma cliente postou um vídeo no TikTok vestindo uma de suas peças artesanais. O vídeo ultrapassou 1 milhão de visualizações, gerando centenas de pedidos, inclusive de clientes internacionais, em lugares como Jamaica, Miami e Índia.
O poder das mãos, dos fios e do algodão
A coleção também valoriza a força do algodão brasileiro, material presente tanto nos fios quanto nos tecidos. Além da parceria com a Círculo, maior fabricante de fios para trabalhos manuais da América Latina, dentro do movimento Sou de Algodão, o projeto conta com o apoio dos Tecidos Constâncio Vieira, por meio das sarjas Saquarema e Maresias, ambas 100% algodão.
Esses tecidos, leves, respiráveis e de origem natural, dialogam perfeitamente com as tramas artesanais em crochê e macramê. Todos foram transformados pelas mãos de sete artesãos e do próprio estilista em peças e acessórios que traduzem autenticidade, sustentabilidade e identidade.
Desfile Dragão Fashion Brasil 2025. Coleção Profundo de Vitor Cunha. Créditos de imagem: Eduardo Maranhão
No desfile de encerramento do festival, realizado no Centro de Eventos do Ceará, Vitor apresentou uma coleção que traz suavidade aos tecidos pesados e peso aos tecidos leves, criando contrastes e sensações que remetem à fluidez do mar.
— “É um convite para vestir não apenas o mar, mas a própria jornada de se redescobrir a cada mergulho profundo”, define o estilista.
Vitor Cunha reforça que seu trabalho é coletivo e colaborativo. Desde 2019, ele aposta nas técnicas manuais como base do seu processo criativo, e hoje vê sua marca crescer e ganhar novas mãos, olhares e histórias.
EQUIPE CIT.
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